quinta-feira, 22 de novembro de 2007


homem álcool neandertal minha liberdade lateja meu sexo lateja espelha o desejo bruto do outro o desejo é cio e bicho no homem de neandertal eu sou fêmea não frágil e os meus dentes não se mostram para rasgar eles mastigam lentamente até que tudo se liqüefaça a morte não é a ausência é a economia da vida privação do que é caro e eu vou me banhar nos cabelos de algum orixá feminino não mexa com os orixás femininos você não pode olhá-los nos olhos por detrás dos chorões porque seus olhos eles liqüefazem matam os homens de neandertal

3 comentários:

St. France disse...

Nossa...

Fortaleza!!

Costurada para dentro disse...

Precisa ser, meu amor. Os homens de Neandertal estão todos aí, não entendendo que seu lugar ficou para trás... e se você deixar, eles te arrastam pelos cabelos.

Anônimo disse...

nossa,total!!!!
arrasou, voltarei aki sempre