Silêncio. Rodrigo prepara papel e máquina e eu (Ludmila) me preparo para reagir aos sons que ele tirar deste "instrumento".
Enquanto danço os sons da máquina de escrever, Sechi começa a insistentemente colar adesivos no meu corpo, batendo em cada um deles e me oferecendo mais sons além da máquina.
Sechi e eu: interação, movimento, cansaço.
Pela natureza dos sons, o improviso dos meus movimentos se dá de maneira quebrada
O percurssionista se rende.
Ao apagarem-se as luzes, percebe-se que os adesivos do Sechi eram letras fosforescentes, e elas ficam todas espalhadas pelo chão e pelo meu corpo que devagar cessa os movimentos.
Visível apenas para os olhos... impossível de se registrar com câmeras.
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